sexta-feira, 29 de abril de 2011

Resenha do Documentário: “Nós que aqui estamos por vós esperamos”

O documentário “Nós que aqui estamos, por vós esperamos”, foi lançado no Brasil em 1999 e dirigido por Marcelo Massagão, que relata a memória do século XX. Observa-se a banalização da vida e da morte, através de imagens, fotos, cenas impactantes sobre famílias, pessoas importantes e comuns. O relato aborda momentos da industrialização do mundo e o processo de modernização industrial, a invenção do telefone, da energia elétrica e do rádio, a alienação dos trabalhadores que se transformaram em instrumentos do movimento capitalista, o avanço da ciência, da tecnologia, crescimento das indústrias (“ Pelo fio preto, a fala”), o desenvolvimento das cidades ( “Pelo túnel o metrô”), o espaço aberto para a mulher no mercado de trabalho, crescendo a cada dia (“Garotas trocam seus corpetes, pela máquina de escrever”).                                                     
 “Nós que aqui estamos, por vós esperamos”, descreve à queda do Muro de Berlim, a violenta Revolução Cultural na China dos anos 70, sob os pés de Mão Tsé-Tung, a extração do ouro em Serra Pelada, no Brasil, a quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, o desemprego da população, a fome, a perda da dignidade e a inutilidade dos diplomas dos formandos daquele momento.                                                                     
As separações das famílias e os sonhos nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, devastadas pelas bombas atômicas. Cita-se também os intelectuais, cientistas, escritores revoltados, que tiveram seus livros queimados em praça pública por soldados nazistas. Apresenta a solidão e a injustiça das guerras. Traumas, humilhações, desespero, protestos, suicídios e ilusões.                                                                                        
Os Chefes de Estado como Stálin, Hitler, Pol Pot, Franco, Pinochet, Médici, entre outros, que causaram a morte de milhões de pessoas, motivados pelo que o diretor chama de “paranóia, são apresentados de forma clara.                                                 
O movimento Girl Power que ocorreu na década de 20 quando mulheres em passeata queimaram os sutiãs, e entraram no mercado de trabalho sob o lema feminista “We can do it!”. Os maiôs se tornaram mais curtos, as mini-saias ganharam fãs. As mulheres fumavam, bebiam e dançavam, se livrando do aprisionamento do lar.                                    
O cineasta retrata as religiões, estas como o Islamismo, o Judaísmo, o Hinduísmo e o Candomblé que são abordados como formas de busca desesperada pelo Deus. O autor surpreende o espectador ao mostrar uma criança, abandonada, indefesa, e ainda assim, viva. “em alguma esquina do hemisfério sul”, a espera de Deus.
Além da perspectiva religiosa, apresenta-se o pensamento humanista, a imaturidade, a falta de compromisso, a inversão de valores levando o homem a buscar uma felicidade, estando este quase sempre infeliz. “Encontra-se no Brasil homens felizes”.                    
O documentário “Nós que aqui estamos, por vós esperamos”, tem como finalidade retratar a vida de pessoas públicas e anônimas, suas vidas, trajetórias, suas peculiaridades e suas mortes.Alguns destes indivíduos de alguma maneira protagonizaram uma fase na construção histórica e contribuíram para a sociedade e sua evolução no que tangem as transformações, deixando marcas nesse processo.               
Percebe-se que com o passar do tempo nada foi perdido no tempo, foram se modificando, se atualizando, criando novas identidades e atualizando-se conforme a época, tendo um papel de influenciar as pessoas e a sociedade.                                           
E as tragédias encontradas neste documentário influenciam o ser, sobre a importância de  viver e lutar pelos seus objetivos, mas com a única certeza que aqueles que se foram esperam por nós.


Atividade Orientada da disciplina Fundamentos Filosóficos e Epistemológicos da Psicologia  ministrada pela professora Rita Rapold, para o curso psicologia da Faculdade Castro Alves.

Discentes:

Carla Nascimento
Lissandra Martins
Everaldo Monteiro de Carvalho
Janilda Angélica
Juciene Queiroz
Rita de Cássia Goulart
Tatiane Pimentel
Vanessa Giacon
Vanilda Oliveira

Resenha do Filme “O Nome Da Rosa”


O filme “ O nome da Rosa” é um romance de Umberto Eco reproduzido para o cinema, dirigido por  Jean Jacques Annaud, protagonizado pelos atores Sean Conery, F. Murray Abraham e  Cristian Slater.                                                                                         
Narra à história de estranhas mortes que ocorrem no mosteiro Clemente Prudente, situado no Norte da Itália, durante a baixa idade média do século XIV, marcada pela dissolução do Feudalismo e formação do capitalismo na Europa Ocidental,onde as vítimas aparecem sempre com os dedos e a língua roxa.                                                           
 Com a chegada de um monge franciscano (Sean Conery) e seu noviço (Cristian Slater) incumbidos de investigar os casos, terão como objetivo provar se as mortes são acidentais ou não,ou se tem alguma relação com o demônio, que posteriormente resultará na instalação do tribunal da Santa inquisição.                                      
Durante este processo investigativo ocorrem grandes conflitos entre os membros, no interior do mosteiro, envolvendo questões como o misticismo, a política, disciplina, elite do clero e a importância da igreja em se manter no poder absoluto.                              
A trama também apresenta um mistério em torno da uma imensa biblioteca, tido como um local proibido, onde poucos monges tinham acesso às publicações, esta foi considerada, pelo monge Equilerme de Basceville que investigava as mortes, a maior biblioteca da Cristandade.                                                                             Nesta biblioteca existiam obras literárias, onde monges Copistas realizavam suas atividades, dentre estas obras destacava-se a do filósofo Aristóteles, cujos textos feriam as normas incontestáveis do Cristianismo, por serem textos pagãos que ameaçavam a doutrina cristã e consequentemente seu poder, pois apresentavam idéias diferentes das quais a igreja pregava.                                                                                             Após intensa investigação, descobriu-se que a igreja era capaz de tudo para não perder seu controle. 
Os dedos e a língua roxa era o retrato da violência para calar e manter o segredo do mosteiro.                                                                               Este filme apresenta a força da igreja e sua falta de limite para manter o poder eclesiástico, através da inquisição, que por sua vez mantém seus opositores sobre controle através de seus tribunais com julgamentos favoráveis à igreja.


Atividade Orientada da disciplina Fundamentos Filosóficos e Epistemológicos da Psicologia  ministrada pela professora Rita Rapold, para o curso psicologia da Faculdade Castro Alves.

Discentes:

Carla Nascimento
Lissandra Martins
Everaldo Monteiro de Carvalho
Janilda Angélica
Juciene Queiroz
Rita de Cássia Goulart
Tatiane Pimentel
Vanessa Giacon
Vanilda Oliveira

domingo, 3 de abril de 2011

Filme o terminal e a importância da comunicação.

Atividade Programada Orientada da disciplina língua portuguesa ministrada pela professora Lícia Margarida D. R. Oliveira, curso psicologia da Faculdade Castro Alves.

Discente:

Carla Nascimento
Janilda Angélica
Everaldo Monteiro
Juciene Queiroz
Lisandra da Conceição
Vanilda Oliveira
Tatiane Pimentel
Rita Goulart
Vanessa Giacon.

Filme: o terminal.


O Terminal e a importância da comunicação.

Todos nós sabemos da importância que tem a comunicação nas nossas vidas. Os seres vivos precisam se comunicar para garantir a sua sobrevivência. A comunicação possibilita o relacionamento entre pessoas que dominam o mesmo idioma, ou seja, o mesmo código. Discutiremos o assunto citando cenas do filme O Terminal de Steven Spielberg e protagonizado por Tom Hanks no papel de Viktor Navorski, laçado em 2004.
O filme narra a história de um homem simples e honesto da Europa que vai a Nova Iorque em busca da realização de um sonho do seu pai. Coincidentemente, durante a sua viagem, a Krakozhia, o seu país de origem, sofre um golpe político e quando Viktor desembarca nos Estados Unidos ele tem o seu passaporte negado. Impedido de pisar os pés na cidade, ele também fica impossibilitado de voltar ao seu país, tendo assim, que viver no terminal até que a situação se resolva. Diante desse drama, a maior dificuldade de Viktor é a comunicação, já que ele não domina o código local.
O filme traz à mente a importância da linguagem: verbal, não-verbal e mista. A verbal nos mostra a palavra escrita ou falada. O diretor do aeroporto, Sr. Dixon tenta estabelecer uma conversa com Viktor através da linguagem verbal, mas essa não acontece pois não falam o mesmo idioma.  A linguagem não verbal também é vista no filme: as faixas de sinalização que orientam as filas, como na cena que a moça dos formulários pede para que Viktor aguarde atrás da faixa amarela para ser atendido e a partir disso ele passa a esperar toda vez que vai falar com ela.
 A Linguagem mista aparece na cena em que Viktor escuta o hino do seu país e passa a entender o que está acontecendo com a sua terra natal, ao observar as imagens e o letreiro (legenda), encontramos ai o canal que é o meio físico (voz e ouvido) conduzindo a mensagem portanto a televisão é o canal. Então compreende  porque seu visto de entrada no país foi negado.
Outro momento interessante é quando, depois de tantas dificuldades por não saber falar a língua local, ele vai em busca de guias e outros livros, na sua língua e na língua inglesa e começa a fazer comparações entre as palavras, tornando mais fácil a comunicação com as pessoas que estão no aeroporto.
O filme é de uma riqueza de informações surpreendente. Podemos observar e aprender também sobre a “Rádio Peão” quando o faxineiro indiano distorce tudo o que aconteceu com Viktor no episódio em que ele ajudou na liberação do rapaz que carregava medicamentos para o pai , verificou o código nesta cena pois eles comunicam-se através de mímica. Ou seja de simbologia, pois o passageiro na cena é pego com: (medicação proibida segundo as leis do país).  A cena mostra ele contando para os outros funcionários do aeroporto uma história totalmente diferente tornando Viktor um herói.
Encontramos no filme também, cenas que mostram os seis componentes da comunicação. Viktor vê uma mulher guardando os carrinhos de bagagem no local adequado, e essa recebe uma gratificação em dinheiro pela atitude. Assim podemos perceber a presença do emissor (a mulher) e do receptor (Viktor). Notamos também que o fato de que fazendo o mesmo, ele ganharia uma gratificação em dinheiro garantindo o seu almoço é a mensagem.
Diante de tudo isso, podemos afirmar que é impossível que o homem viva sem estabelecer comunicação  com os demais que estão a sua volta e mesmo que surja dificuldades ou dúvidas, ele sempre encontrará meios de que essa comunicação aconteça, como fez Viktor Navorski.