O documentário “Nós que aqui estamos, por vós esperamos”, foi lançado no Brasil em 1999 e dirigido por Marcelo Massagão, que relata a memória do século XX. Observa-se a banalização da vida e da morte, através de imagens, fotos, cenas impactantes sobre famílias, pessoas importantes e comuns. O relato aborda momentos da industrialização do mundo e o processo de modernização industrial, a invenção do telefone, da energia elétrica e do rádio, a alienação dos trabalhadores que se transformaram em instrumentos do movimento capitalista, o avanço da ciência, da tecnologia, crescimento das indústrias (“ Pelo fio preto, a fala”), o desenvolvimento das cidades ( “Pelo túnel o metrô”), o espaço aberto para a mulher no mercado de trabalho, crescendo a cada dia (“Garotas trocam seus corpetes, pela máquina de escrever”).
“Nós que aqui estamos, por vós esperamos”, descreve à queda do Muro de Berlim, a violenta Revolução Cultural na China dos anos 70, sob os pés de Mão Tsé-Tung, a extração do ouro
As separações das famílias e os sonhos nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, devastadas pelas bombas atômicas. Cita-se também os intelectuais, cientistas, escritores revoltados, que tiveram seus livros queimados em praça pública por soldados nazistas. Apresenta a solidão e a injustiça das guerras. Traumas, humilhações, desespero, protestos, suicídios e ilusões.
Os Chefes de Estado como Stálin, Hitler, Pol Pot, Franco, Pinochet, Médici, entre outros, que causaram a morte de milhões de pessoas, motivados pelo que o diretor chama de “paranóia”, são apresentados de forma clara.
O movimento Girl Power que ocorreu na década de 20 quando mulheres em passeata queimaram os sutiãs, e entraram no mercado de trabalho sob o lema feminista “We can do it!”. Os maiôs se tornaram mais curtos, as mini-saias ganharam fãs. As mulheres fumavam, bebiam e dançavam, se livrando do aprisionamento do lar.
O movimento Girl Power que ocorreu na década de 20 quando mulheres em passeata queimaram os sutiãs, e entraram no mercado de trabalho sob o lema feminista “We can do it!”. Os maiôs se tornaram mais curtos, as mini-saias ganharam fãs. As mulheres fumavam, bebiam e dançavam, se livrando do aprisionamento do lar.
O cineasta retrata as religiões, estas como o Islamismo, o Judaísmo, o Hinduísmo e o Candomblé que são abordados como formas de busca desesperada pelo Deus. O autor surpreende o espectador ao mostrar uma criança, abandonada, indefesa, e ainda assim, viva. “em alguma esquina do hemisfério sul”, a espera de Deus.
Além da perspectiva religiosa, apresenta-se o pensamento humanista, a imaturidade, a falta de compromisso, a inversão de valores levando o homem a buscar uma felicidade, estando este quase sempre infeliz. “Encontra-se no Brasil homens felizes”.
O documentário “Nós que aqui estamos, por vós esperamos”, tem como finalidade retratar a vida de pessoas públicas e anônimas, suas vidas, trajetórias, suas peculiaridades e suas mortes.Alguns destes indivíduos de alguma maneira protagonizaram uma fase na construção histórica e contribuíram para a sociedade e sua evolução no que tangem as transformações, deixando marcas nesse processo.
Percebe-se que com o passar do tempo nada foi perdido no tempo, foram se modificando, se atualizando, criando novas identidades e atualizando-se conforme a época, tendo um papel de influenciar as pessoas e a sociedade.
E as tragédias encontradas neste documentário influenciam o ser, sobre a importância de viver e lutar pelos seus objetivos, mas com a única certeza que aqueles que se foram esperam por nós.
Atividade Orientada da disciplina Fundamentos Filosóficos e Epistemológicos da Psicologia ministrada pela professora Rita Rapold, para o curso psicologia da Faculdade Castro Alves.
Discentes:
Discentes:
Carla Nascimento
Lissandra Martins
Everaldo Monteiro de Carvalho
Janilda Angélica
Juciene Queiroz
Rita de Cássia Goulart
Tatiane Pimentel
Vanessa Giacon
Vanilda Oliveira
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