terça-feira, 31 de maio de 2011

GERAÇÕES TECNOLÓGICAS (BB, X, Y, Z, M...).


Atividade de Informática ministrado e orientado pelo professor Reginaldo Brito, para o curso de Psicologia da Faculdade Castro Alves.

Discentes:

 Carla Nascimento;Lissandra Martins; 
Everaldo Monteiro ;Janilda Angélica;
Juciene Queiroz;  Tatiane Pimentel;
Vanessa Giacon;Vanilda Oliveira


A dinâmica do mundo digital apresenta diversas formas de interatividade entre as pessoas. O boom das mídias sociais (Blogs, Twitter, Orkut, Linkedin, Foursquare e Facebook) causou um grande avanço que proporcionou um movimento enorme de compartilhamento de informações. O estudo das gerações ganhou importância entre os que se vêem em conflitos com pessoas de faixas etárias diferentes. De acordo com a visão da famosa estudiosa no comportamento de gerações Eline Kullock, presidente do Grupo Foco e autora do blog “Foco em Gerações”, onde houver convívio social e relações hierárquicas de poder, há choque de gerações. Um dos exemplos clássicos de conflitos de geração está nos conflitos entre a geração nascida na época entre as duas guerras mundiais e as gerações subsequentes. “Pessoas nascidas até 1940 viveram períodos de guerra, onde o militarismo viveu seu auge. E como herança militar, sempre são conservadores e privilegiam a hierarquia de poderes, estão entre o que chamamos de “Geração Veterana”. Cada uma delas passou por acontecimentos econômicos e culturais específicos, que fizeram com que os comportamentos se dessem de forma distinta”. Sendo assim, pode-se detectar muitas gerações distintas convivendo em 2010. De geração em geração muita coisa e muitos  comportamentos mudam, isso sempre existiu, entretanto, atualmente o que está acontecendo é uma aceleração dessa corrida de gerações, em que a idade é apenas um dos fatores que as separam e que o comportamento, a forma de agir e as novas tecnologias são as principais diferenças. Podemos dividir em quatro gerações; os Baby Boomers, a Geração X, a Geração Y , a Geração Z e a Geração M.Cada uma tem sua faixa etária, mas a idade mental e a velocidade com que se adaptam às novas mudanças ajudam a equilibrar mesmo aqueles que são de uma geração anterior.  O que é impossível evitar , entretanto, é o contato de uma geração com a outra em um mercado de trabalho que está, ou não, pronto para lidar com as diferenças. Não é difícil encontrar, em uma mesma empresa pessoas de gerações diferentes, e ai vem o conflito de valores e posturas.
Os Baby Booms, é a geração dos nascidos nas décadas de 40 e 60 pós-guerra,foi o “boom” de natalidade das grávidas com a volta dos soldados da 2ª guerra mundial. Nascidos de pais conservadores têm como objetivo a realização profissional, a construção da carreira sólida. Introduziram a Segurança Social e a idéia que se devia poupar para viverem tranqüilos na velhice. Firmes e maduros nas suas decisões são pessoas que vestem a camisa de suas empresas e receiam trabalharem para a concorrência, sendo fiel a seus princípios. O que conta para eles é o tempo de trabalho e a experiência na empresa. A essa geração estão ligados os principais acontecimentos mundiais como a ida do homem a lua, o capitalismo, a contestação política social, a guerra do Vietnam, a guerra fria, o consumismo, o feminismo, a revolução sexual, o rock’n” roll, entre outros. Criados em frente à televisão aprenderam muito com as informações visuais, hoje são os executivos, líderes políticos, a camada superior da administração pública e empresarial. Os boomers têm expectativas em relação à saúde e a serviços sociais em relação a gerações passadas. É interessante verificar que nos últimos anos insiste-se em modelos de atividades físicas, lazer, cuidados e serviços para essa geração que em relação a seus pais aumentaram a expectativa de vida, são pessoas que vão a faculdade, aprendem novas línguas, a usarem celulares de última geração e estão inseridos em programas sociais que estabelecem estudos atualizados na informática por exemplo.
Sabemos que na vida nada é eterno, a transição dessa geração deve ser realizada gradativamente sem maiores transtornos, os novos querem entrar no mercado de trabalho e alguns veteranos querem descansar, porém nem pensam em aposentadoria.
A Geração X, também conhecida como a geração sem nome ou sem identidade,  teve inicío na década de 60 até meados de 70,  formada  pelos filhos da Geração Baby Boomers, tinha como objetivo classificar os adolescentes, eles eram rebeldes para uma sociedade conservadora e tinham comportamentos que não eram aceitos para época; como fazer sexo antes do casamento. Sua característica era sua própria individualidade,  mas não perdiam a convivência em grupo, gostavam de produtos de qualidade, romperam ligação com outras gerações anteriores, mantendo sua particularidade. O respeito pela família era menor que em outras gerações, procuravam a sua liberdade, foi nessa geração que as mulheres começaram a chegar ao mercado de trabalho. Passavam muito tempo nas empresas, muito responsáveis, gostavam de longas reuniões, mostravam algumas restrições aos avanços tecnológicos, sofreram com a instabilidade da economia e o medo do desemprego, conviveram com a descoberta da AIDS. Gostam de variedades, de não de fazer as mesmas coisas todo dia, sua meta de carreira são novos desafios e oportunidades, acreditam que a melhor maneira de garantir-se no serviço é o crescimento, aprendizado e adicionar novas habilidades, tem tremenda sede por conhecimento, mas buscam serviços calmos, divertidos e satisfatórios. Gostam de trabalhar em equipe, aprender, dar feedback à comunidade,não apenas trabalho, querem também feedback sobre o seu desempenho, são autoconfiantes e possuem espírito empreendedor. Um exemplo dessa geração é Rodrigo Schmidt, 32 anos, Engenheiro de Software do Facebook e Marcos Losekann, repórter do Jornal Globo.
Logo após nasce a Geração Y, dando vazão a vastas inovações, isso aconteceu por volta dos anos 90. Com o país já vivendo a Democracia e uma economia aberta, cresceu o respeito depois  do Plano Real.  A Internet, abre as portas do mundo para eles, por isso, são considerados pelos norte-americanos, como a geração que já nasceu usando a Internet, denominados como “nativos digitais”. Algumas características marcantes dessa Geração: mechem em tudo; gostam do improviso; são impacientes, apressados; utilizam-se da tecnologia para obterem rapidez e facilidade; tem liberdade com os pais, são seus parceiros, ensinam a tecnologia a eles; decidem o que querem ou o que vão fazer, o que às vezes traz alguns conflitos nas organizações (empresa-trabalho); precisam de uma liderança generosa para evitar possíveis conflitos; mudam de emprego com facilidade, não se importam em ir para o concorrente; são profissionais mais voltados para si mesmos, querem reconhecimento e crescimento profissional; buscam subir rápido na carreira; gostam de desafios; são inquietos; detestam filas; usam intensamente o celular; gostam de ver com quem falam, valorizam imagem; adoram interatividade, o contato ágil e imediato, entre outros. Como exemplo de personalidade dessa geração, o goleiro Marcos do Palmeiras e Ronaldo “Fenômeno”.
Entre as decadas de 80 e 90 surgiu a Geração Z, nasceram com a chegada da internet e da explosão tecnológica. Para eles os avanços inimagináveis há 25 anos não são nada estranhos, brincam com videogames super modernos, computadores cada vez mais velozes, para eles é impossível imaginar um mundo sem internet, telefones celulares, computadores, iPods, entre outras novidades do ramo. Estão cercados de muita informação, tudo que acontece é noticiado em tempo real e muitas vezes esse volume imenso acaba se tornando obsoleto em pouco tempo. A obsolescência é algo bastante comum para eles, a rapidez com que os avanços tecnológicos se apresentam atualmente acabam por condicionar os jovens a deixar de dar valor às coisas rapidamente. Vivem virtualmente aquilo que a realidade não permite, talvez daí venha o fascínio por jogos fantasiosos onde podem ser o que quiserem, sem censura ou reprimenda. Por outro lado, na vida real, tem dificuldades em relacionamentos interpessoais, o que gera problemas na comunicação verbal, principalmente com a geração  anterior a sua. Outra característica  é a ausência da capacidade de ser ouvinte. Um exemplo da personalidade desta geração é apresentadora infantil do programa do SBT.
A geração que ocupará o poder em cerca de 10 a 15 anos tem hoje entre 8 e 10 anos de idade. Ela é chamada de “Geração M”, ou “Geração Media”, dada à tremenda exposição diária a todos os tipos de mídia.
Os jovens sempre foram mais propícios às novidades, absorvendo-as e disseminando-as para a sociedade, desde a invenção do rock n’roll, passando pela cultura hippie, chegando hoje nos computadores e internet. Esse novo rótulo surgiu de um estudo da Kaiser Family Foundation em 2005, chamado, Generation M, o estudo mostrou que a casa de um típico jovem americano se transformou em um verdadeiro QG de mídia. Em média um adolescente americano possui duas televisões, três rádios, três plays de videocassete ou DVD, dois videogames e um computador,50% por cento dos jovens americanos possuem TV a cabo em casa e 30% acesso a banda larga, eles tem o dia-a-dia saturado por mídia. Isso se deve ao fato de que, em 26% do tempo, os jovens utilizam duas ou mais mídias simultaneamente. Essa também já é a realidade do jovem brasileiro que possui acesso a internet e com a facilidade de acesso, a tendência é a incorporação de ainda mais jovens a geração M. Anteriormente, em um momento se assistia televisão, em outro se lia revistas, depois se ouvia o rádio, agora o adolescente enquanto assiste à televisão navega pela internet em busca de mais informação, compartilha suas opiniões com amigos através de ferramentas como o Orkut ou o Messenger, a geração M é uma geração multi-meios, ou seja, utiliza vários meios ao mesmo tempo, para se informar e se socializar. A adaptação dos meios de comunicação para essa nova tendência já é uma realidade, eles irão se complementar, formando comunidades de interesse comum, com conteúdo em várias plataformas (TV, impresso, internet ou celular). Olhando para trás, podemos ver que a grande maioria das novidades abraçadas pelos jovens permanece em nossa sociedade e se espalharam por pessoas de todas as idades. É comum observar “jovens” de 60 anos ouvindo rock n´ roll, mães que cresceram assistindo a Xuxa compram DVDs da apresentadora para seus filhos e pelo que parece a internet e a web também vieram para ficar. Um exemplo desta geração é Mark Zuckerberg, de 26 anos, criador do Facebook, a revista Time o elegeu "personalidade do ano". Segundo os editores da revista, "ao conectar meio bilhão de pessoas e mapear as relações sociais entre elas, ele alterou a forma como todos vivemos nossas vidas".

CONCLUSÃO
Sabemos que o conflito de gerações sempre existiu, as mudanças de comportamento entre elas também, mas antigamente era considerada uma nova geração aquela que substituísse seus pais, hoje isso não vale mais, podemos considerar novas gerações a cada dez anos,pois não se trata mais só de idade, o que realmente importa são os acontecimentos
históricos e a tecnologia, sua evolução é constante, cada dia maior, ela influencia o nosso comportamento, a maneira de pensarmos e agirmos.
Antigamente era o rádio, depois atelevisão que chegou retendo a atenção das pessoas e vimos a dificuldade da geração BabyBoomer para se adaptarem as mudanças, seu comportamento mais sério, maduro em relação a geração seguinte, Geração X, rebelde, mas também responsável, a procura de mais conhecimentos, novidades, apesar de não terem o trabalho como sua prioridade, e ainda tinham algumas restrições quanto aos avanços tecnológicos. Até aqui ainda podemos perceber que as pessoas faziam uma atividade por vez, assistir televisão era somente isto, ouvir radio também, ligar para alguém só era possível de sua casa, se tivesse telefone, ou de um telefone público.  O que percebemos é que das outras gerações para frente tem uma grande mudança, a cada dia mais as pessoas buscam inovações, são ansiosas, impacientes, super conectadas e realizam várias tarefas ao mesmo tempo, são multi meios. A Geração Y engloba tudo e todos que podem se adaptar as novas mudanças, a internet expandiu suas fronteiras. A Geração Z, já vive num mundo tecnológico e virtual, impossível de ser concebido sem celulares, internet, computadores e outros equipamentos de última geração. Já na Geração M os jovens fazem trabalhos ou estudam com fones no ouvido, ouvindo músicas ou vendo televisão e no computador conversando com os amigos no msn ou participando de blogs. Cada uma dessas gerações nos trouxeram aspectos positivos e negativos: os Baby Bommers buscavam a realização profissional, construção de uma carreira sólida, se preocupam com uma vida saudável,hoje,muitas empresas investem nesses profissionais,na tranquilidade que trazem pela experiência e a nossa qualidade de vida e saúde estão cada vez melhores. O lado ruim é que teremos no mercado grande número de pessoas mais idosas,o que causa gastos aos serviços públicos,essa geração também não gosta de depender dos cuidados de ninguém.
A Geração X rompeu ligação com gerações anteriores, mas gostavam de viver em grupo, profissionalmente, a carreira é dirigida a novos desafios e oportunidades,hoje sempre buscamos mais conhecimentos para somar a nossas carreiras,novos desafios,estamos sempre inseridos em grupos no trabalho e na vida e inovamos nas atitudes também. Porém o respeito pela família era menor, passavam muito tempo nas empresas e tinham restrições aos avanços tecnológicos. A Geração Y foi a explosão da internet, são pessoas que gostam de desafio, interatividade, tem liberdade com os pais, são parceiros, isso é ótimo,melhora o convívio em família,maior proximidade,estão sempre buscando novidades,em contrapartida são impacientes,inquietos e pela necessidade de voz ativa as vezes tem problemas no trabalho.
A Geração Z é totalmente tecnológica e virtual, tem muita facilidade de viver neste meio, a informação está a disposição fácil, a qualquer momento, e adoram novidades, essa influência está no nosso dia-a-dia,temos toda essa tecnologia a mão,podemos estar sempre atualizados,falando com pessoas distantes de qualquer lugar. O lado ruim é q nos tornamos dependentes de tudo isso, se esquecemos o celular em casa temos a sensação de faltar uma parte nossa,a vida real é prejudicada pela falta do contato pessoal e as informações ficam ultrapassadas muito rápido. A Geração M vive cercada pela mídia, são muito informados, tem facilidade para viver no meio virtual fazem varias atividades ao mesmo tempo e as informações são cada vez mais integradas em todos os canais.
É ótimo ter tanta facilidade para comprar,estudar conversar,mas isso causa um isolamento da pessoa com a família e os outros,causa também um consumismo muito grande para manter estar atualizado com equipamentos e as informações que os bombardeiam nem sempre são bem utilizadas. E,fim,podemos apreender de tudo isso que os avanços não param e assim como anteriormente,aquilo o que hoje achamos tão impossível, futurista, poderá ser em breve nossa realidade e também teremos que nos adaptar a ela.

REFERÊNCIAS

Vídeos do Youtube.com – Jornal da Globo parte 1 e parte 2

Um comentário:

  1. Ameeii o BLOG na verdade sou aluana de psicologia 1º período de São Luís MA

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